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IFC altera processos seletivos para 2021 devido à pandemia

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Em virtude das dificuldades trazidas pela pandemia do coronavírus, os critérios de seleção de candidatos para os cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio e dos cursos Superiores de Graduação do IFC sofrerão alterações para as turmas de ingresso em 2021. As mudanças, válidas exclusivamente para o supracitado ano letivo, são as seguintes:

– Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio: a seleção de estudantes irá ocorrer por meio de sorteio público;

– Cursos Superiores de Graduação: a seleção de estudantes será possível por meio da Nota Geral do Enem de anos anteriores (2017, 2018 ou 2019) ou por meio de análise do histórico escolar do ensino médio.

A seleção para os cursos Técnicos Subsequentes não será modificada e permanece sendo por sorteio público.

Os detalhes sobre regras e procedimentos de cada processo seletivo, bem como o cronograma das atividades, estão sendo finalizados pela Coordenação-Geral de Avaliação e Ingresso do IFC (CGI) e serão divulgados em editais publicados em breve — e amplamente publicizados pelo IFC em seus canais de comunicação oficiais.

A questão da seleção de candidatos em meio à pandemia já vinha sendo amplamente discutida pelo IFC nos últimos meses, em diversas instâncias — como Conselho de Dirigentes (Codir), Direções de Ensino, Pesquisa e Extensão (Depes), Coordenações de Registro Acadêmico e Coordenações de Cursos dos campi. A definição final pelas mudanças foi determinada em reunião ordinária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), realizada no último dia 26 e regulamentada pela Portaria Normativa 04/2020.

“No caso do processo seletivo para os cursos técnicos integrados ao ensino médio, neste momento, seria inviável aplicar o exame de classificação, tendo em vista que a realização da prova causaria aglomeração de candidatos e servidores. Com a realização do sorteio eletrônico, preservamos a saúde de todos os envolvidos”, explica o coordenador-geral da CGI, André Zuconelli. “Além do mais, a logística do processo teria que passar por alterações significativas — como, por exemplo, maior número de espaços físicos para alocar os candidatos e um maior número de servidores atuantes no processo, o que exigiria um maior gasto com o evento”.

Já no caso dos cursos superiores de graduação, um dos principais pontos avaliados para a tomada de decisão foi o adiamento da realização do Enem 2020 por parte do Ministério da Educação. “Sem a definição de uma data de divulgação das notas, o calendário do Sisu 2021 ainda é incerto, dificultando a organização do processo de seleção dos candidatos”, diz Zuconelli. “Diante disso, as mudanças definidas tiveram o intuito de tornar o processo o menos dependente possível de eventos que ainda irão acontecer (no caso, o Enem 2020 e o Sisu 2021)”.

Texto: Cecom/Reitoria/Thomás Müller

Imagem: Cecom/Reitoria/Andréa Santana